sexta-feira, 26 de abril de 2024

Youtube Formula 1 Video: As piores pistas de sempre

Isto não é novo: ele fez um parecido no inicio do seu canal, há alguns anos. Porque regressa a isto? Entretanto, apareceram alguns novos. E entretanto, também ele repensou algumas das pistas existentes e chegou a algumas conclusões. 

E o que acho das suas escolhas? Concordo com a maior parte delas. Claro que nunca pensei Sochi da mesma maneira que ele, apesar de também nunca ter sido fã daquele tilkódromo - embora diga que é melhor aproveitado que Jacarépaguá, antes da sua demolição - mas a escolha final, não irei negar que fiquei inicialmente assustado. Acho que é de propósito... 

Em comum, tem duas coisas interessantes: serem aborrecidas e o estado do asfalto no fim de semana da corrida. Mas vejam o vídeo e claro, tirem as vossas conclusões.  

Noticias: Andretti irá conversar com a FOM em Miami


A Formula 1 regressa aos Estados Unidos no próximo fim de semana, mas a Andretti não desistiu do sonho de colocar a sua equipa na competição, depois da negativa por parte da OM e da Liberty Media às suas pretensões, apesar da aprovação da FIA. A marca inaugurou há algumas semanas a sua sede no Reino Unido, em Silverstone, e Michael Andretti, a grande força motriz por detrás de todo o projeto, afirmou não ter ficado agradado com a decisão da FOM. 

"Fiquei ofendido, na verdade. Acho que não merecíamos, para ser honesto", afirmou à Associated Press, acrescentando: "É um grande investimento na competição, e pensava que isso seria valorizado. Até o valor do campeonato é mais elevado com onze equipas do que com dez, por isso não sei. Digam-nos o que está realmente errado", continuou.

Apesar de tudo, Andretti não deseja desistir. Ele e a FOM irão regressar às negociações em Miami, na semana que vêm, onde pretende esclarecer quaisquer equívocos sobre a sua proposta.

"Só tivemos uma reunião com eles", disse sem se deter: "Isso é um problema. Não foi o suficiente. Penso que é por isso que me congratulo com a nossa próxima reunião. Vamos sentar-nos. Houve algumas oportunidades perdidas ao longo do caminho, mas temos de olhar para a frente, não para trás. Continuo esperançoso porque nunca parámos de trabalhar. Ficou claro que o nosso trabalho está a bom ritmo e, como podem ver, não estamos apenas a falar. Estamos a juntar tijolo e cimento. Mostrámos isto com a base da equipa em Silverstone", concluiu.

Inicialmente com ideias de entrar em 2025, caso a FOM aprovasse a sua entrada, agora eles estão a tentar entrar em 2026, por causa da associação com a Cadillac, e a chance de ficar com uma das equipas, seja a Alpine, seja a Racing Bulls, é uma alternativa para a sua entrada. 

Formula E: Félix da Costa quer repetir a vitória no Mónaco


Nas vésperas do ePrix do Mónaco, António Félix da Costa deseja voltar a ganhar nas ruas do Principado e relançar-se no campeonato, depois do triunfo retirado na secretaria em Misano, há duas semanas.

Depois de uma mau inicio de temporada e sólidas corridas no Japão e Brasil, o fim de semana de Misano teve todo o tipo de sentimentos, desde o de euforia pela vitória, até o da frustração pela desclassificação, apesar de a Porsche ter apresentado um recurso.

Para Monte Carlo, o piloto de Cascais encara esta corrida com motivação máxima:

"Depois da performance na última corrida, mostrámos que estamos de regresso à luta pelos lugares da frente. O que se passou em Misano já lá vai e estou 100% concentrado neste fim-de-semana, num circuito que dispensa apresentações e onde venci aqui há dois anos e onde quero voltar a lutar por um pódio! A competitividade está muito alta na Fórmula E, temos de focar bem na qualificação para estarmos em boa posição de atacar na corrida.

 A corrida tem lugar da parte da tarde de Sábado, a partir das 13h45, hora de Lisboa, com transmissão em direto tanto no canal Eleven 4, como também na Eurosport.

Noticias: Hulkenberg na Sauber-Audi


A Sauber, que será Audi a partir de 2026, confirmou esta manhã que Nico Hulkenberg será seu piloto em 2025. O contrato será plurianual e, de certa forma, a marca terá um piloto alemão para a sua esquadra. Quanto ao seu companheiro de equipa, tudo indica que será o espanhol Carlos Sainz Jr. Aos 36 anos, Hulkenberg estará pela segunda ocasião na Sauber - esteve na temporada de 2013 - e reencontrara Andreas Seidl, que o orientou quando esteve na Porsche em 2015, ajudando a ganhar as 24 Horas de Le Mans.

Estou regressando para a equipa que defendi em 2013 e tenho boas memórias desse espírito de equipa na Suíça”, começou por afirmar. “A ideia de competir pela Audi é algo muito especial. Quando montadoras alemãs entram na Formula 1 com tanta determinação, é uma oportunidade única. Representar uma fábrica desse tamanho e um carro com unidade de potência feita na Alemanha é uma honra para mim”, concluiu.

Do lado da marca, Andreas Seidl destacou as características do piloto como sendo determinantes para a conclusão deste acordo.

Estamos felizes em receber o Nico aqui em Hinwil a partir de 2025 para competir na Fórmula 1. Com sua velocidade, experiência e comprometimento, será uma parte importante na transformação da nossa equipa e do projeto da Audi”, começou por declarar. “Desde o começo, houve um grande interesse mútuo em construir algo a longo prazo. Nico tem forte personalidade e uma visão que, em nível profissional e pessoal, vão nos ajudar a evoluir e desenvolver o carro”, acrescentou.

Hulkenberg está desde 2023 na Haas, depois de duas temporadas onde correu a tempo parcial pela Racing Point e Aston Martin. Nesta temporada, conseguiu pontuar por três ocasiões em cinco corridas, tendo agora quatro pontos. 

Com isto, a marca alemã afirma que ambos os atuais pilotos da marca suíça - o finlandês Valtteri Bottas e o chinês Zhou Guanyou - não ficarão no final da temporada. A Haas poderá ser o destino de, pelo menos, um deles, mas também o britânico Oliver Bearman, que substituiu Sainz Jr no GP da Arábia Saudita, poderá ser outra hipótese para a marca americana.  

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Rumor do Dia: Newey de saída da Red Bull?


Esta quinta-feira, a Auto Motor und Sport volta a falar que Adrian Newey poderá estar de saída da Red Bull no final desta temporada. Segundo o jornalista Michael Schmidt, o destino poderá ser a Ferrari, embora haja também a chance de ir trabalhar para a Aston Martin e Mercedes.

Aparentemente, a decisão tem a ver com as lutas internas dentro da Red Bull, nomeadamente a polémica de Christian Horner em relação às acusações de assédio. O contrato com a marca de Milton Keynes só termina em 2025, mas este assunto e um outro - a guerra de poder entre os ramos austríaco e tailandês da merca, o primeiro que quer Horner e o segundo não - poderá ter decidido que é altura de ele sair de cena, depois de década e meia na equipa.

A saída acontece numa altura essencial da sua vida: Newey tem 65 anos e o próximo contrato poderá ser o último da sua vida ativa. O candidato mais óbvio é a Ferrari, que sob a liderança de Frédéric Vasseur, está a construir uma super-estrutura, graças à contratação de Lewis Hamilton e de diversos técnicos à Mercedes e à Red Bull. Estar em Maranello seria um sonho concretizado, e também, trabalhar com Hamilton seria também a oportunidade de trabalhar com um dos melhores pilotos da sua geração, mesmo que em 2025, tenha 40 anos.

A outra chance, a da Aston Martin, seria semelhante ao que fez com a Red Bull, ou seja, transformar uma equipa que não é vencedora numa em que os títulos estariam ao seu alcance. E trabalharia com Fernando Alonso, algo que nunca aconteceu, ele que fará 43 anos em julho. E também poderia dar uma perninha no projeto do Hypercar Walkyrie, que foi ressuscitado no sentido de fazer correr no WEC a partir de 2025. 

No caso da Mercedes, a ideia era que a formação de Brackley poderia finalmente entender o funcionamento dos carros com efeito de solo, algo do qual estão a ter dificuldades, e assim entrar em 2026 com maior confiança. Ainda por cima, sem grandes nomes, poderia ajudar à ascensão do jovem italiano Andrea Kimi Antonelli, que por estes dias se fala poder entrar na Formula 1 dentro em breve pela Williams, no lugar de Logan Sargent

Em jeito de conclusão, parece que Newey está a caminho de encerrar uma era na Formula 1, e um dos assuntos do verão será saber para onde vai, porque a sua mais-valia é mais que óbvia.  

Vende-se: Honda NSX de Ayrton Senna



A poucos dias dos 30 anos do seu acidente fatal, soube-se que o Honda NSX vermelho que Ayrton Senna usava quando estava em Portugal se encontra à venda. E por um preço bem forte: meio milhão de libras. Curiosamente, é um de dois Hondas NSX que ele tinha - o outro era negro, e foi vendido há uns tempos por um peço mais baixo.

Com um motor de 3 litros, o carro conta com 63 mil quilómetros ao volante, o que é muito pouco para um carro que é de 1991, com matricula portuguesa (SX-25-59, ainda com a placa preta), e claro, num estado próximo da novidade. 

O carro está à venda no site da Auto Trader, e se alguém quiser, te de colocar um depósito de... 50 mil libras. Isso dá para comprar um carro novo. Mas é um pedaço de história. 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Rumor do Dia: Antonelli no lugar de Sargent em Imola?


Surgiu nesta terça-feira à noite o rumor de que poderá acontecer dentro em breve uma mudança na Williams, onde Logan Sargent poderá ter os dias contados e ser substituído pelo italiano Andrea Kimi Antonelli. O lugar? Imola, palco da primeira corrida em solo europeu, a 19 de maio. A fonte seria o jornalista Joe Saward, que costuma ser bem informado.

Segundo conta no seu blog, Saward afirma que ele poderia correr pela Williams, já que ele é piloto da Mercedes. E por causa disso, ele saltou da Formula 4, que dominou a competição, para a Formula 2, nesta temporada, saltando a Formula 3. Só que Antonelli tem 17 anos - fará 18 a 25 de agosto - e a FIA não dará uma Super-Licença a ninguém abaixo dessa idade, mesmo que tenha os pontos necessários. Contudo, a Mercedes espera que a FIA abra uma excepção ao piloto italiano. 

A ida para a Williams teria a ver que ambas as equipas partilharem o motor Mercedes, e se acontecer, seria o primeiro italiano na Formula 1 desde Antonio Giovinazzi, em 2021.  

Antonelli fez um teste recentemente no Red Bull Ring com o carro de 2022 e de uma certa forma, mostrou ter alguma consistência com a idade que tem, embora nesta temporada de Formula 2, é nono classificado, sem pódios e como melhor resultado um quarto lugar na segunda corrida de Melbourne, na Austrália. 

Já agora, como curiosidade, o nome do meio foi dado pelo seu pai, Marco, em tributo a Kimi Raikkonen.

terça-feira, 23 de abril de 2024

A imagem do dia



A Ferrari anunciou esta terça-feira que no GP de Miami, no fim de semana de 5 de maio, andará com uma pintura especial para assinalar os 75 anos da sua presença nos Estados Unidos. E a pintura será azul e branca, as cores usadas pelos carros americanos até 1968, altura em que a FIA liberalizou as pinturas nos carros, abandonando as cores nacionais. 

Calha também que em 2024 passam 60 anos sobre o título conquistado por John Surtees, alcançado no México, e cujos carros - ele e o seu companheiro, Lorenzo Bandini - usaram nas duas últimas corridas dessa temporada. 

Segundo conta a Scuderia no comunicado oficial, ela descreve estas cores como "fazendo referência à rica herança da Ferrari e que se mantém na memória dos fãs".

Não foi a única vez que a Ferari participou na Formula 1 sob outras cores. Equipas-cliente de outros países correram com máquinas de Maranello. Um bom exemplo foi a Ecurie Francochamps, que pintou os seus carros de amarelo - as cores belgas - para pilotos como Paul Frére, Williy Mairesse ou Olivier Gendebien (na primeira foto, durante o GP da Bélgica de 1961)   

O que poucos sabem é que estas cores existiram por causa de uma birra de Enzo Ferrari.

A história é simples: quando a FIA decidiu não homologar o seu modelo de Le Mans, o 250 LM, como um GT, o Commendatore decidiu que iria deixar de correr com o vermelho, símbolo de Itália, e iria correr com as cores americanas, através do seu importador, a NART, do seu ex-piloto e importador para os Estados Unidos, Luigi Chinetti. Isso porque a CSAI, a entidade automobilística italiana, não o apoiou nas suas pretensões de homologação do 250 LM.

A ameaça foi cumprida depois do GP de Itália, em setembro, onde John Surtees acabou por vencer, com os carros a serem pintados com as cores americanas nas corridas finais. Ali, o britânico conseguiu dois segundos lugares, garantido o título na ronda final, na pista mexicana. Pouco depois, Ferrari conseguiu o que queria e foi buscar a sua licença italiana para continuar a competir, pintando os seus carros de vermelho em 1965... e adiante.  

Formula E: DS correrá com pintura especial no Mónaco


A DS Penske usará uma pintura diferente no próximo ePrix, no Mónaco, como forma de homenagear os trajes de luxo usados nas festas do Principado. Batizado de "Grand Gala", também lembra os carros pintados pelas cores da John Player Special, que andaram nos flancos da Lotus entre 1972 e 1986. 

Para celebrar esta decoração inédita, será produzido um póster pela “Automobilist”, que ficará disponível para o público ao longo de todo o fim de semana da prova. Os seus pilotos, o francês Jean-Éric Vergne e o belga Stoffel Vandoorne, irão, também, envergar os seus equipamentos, fatos de competição e capacetes com as cores “Grand Gala” dos seus DS E-TENSE FE23.

O ePrix do Mónaco, oitava corrida do campeonato elétrico, acontecerá este sábado, dia 27, pelas 14 horas.

Vende-se: Capacete de Niki Lauda


A poucos dias do 50º aniversário da sua primeira vitoria na Formula 1, pela Ferrari, em Jarama, a Bonham's anuncia que um dos seus capacetes estará à venda num leilão que acontecerá durante o fim de semana do GP de Miami, a 5 de maio. 

E não é um capacete qualquer: á o capacete que usava no GP da Alemanha de 1976, a 1 de agosto daquele ano. Aquele onde sofreu o acidente que mudou a sua vida. Aparentemente devido a uma falha na suspensão, o piloto da Ferrari perdeu o controle do seu carro, bateu contra a parede e no impacto, o carro pegou fogo e ainda recebeu o impacto do Surtees de Brett Lunger e o Hesketh de Guy Edwards

Socorrido por esses dois, mais Arturo Merzario e Harald Ertl, foi levado para o hospital da Mannheim, esteve em estado grave, chegado até a receber a extrema-unção, ficou com ferimentos sérios na cara, orelha e couro cabeludo. Para além disso, teve danos internos nos pulmões.  

O resto da história é conhecido: 40 dias depois do desastre, estava de volta ao carro, no GP de Itália, perante o espanto de toda a gente. Tentou manter-se na luta pelo título, para perder na chuva de Fuji, ao parar voluntariamente no inicio da segunda volta do GP do Japão. No ano seguinte, conseguiu o bicampeonato, antes de seguir para a Brabham, e para uma carreira com retiradas e regressos, acabando com o terceiro título mundial, em 1984, no GP de Portugal, ao serviço da McLaren.

O capacete do piloto austríaco - que se estima poder ser vendido entre os 30 e os 50 mil dólares - é um dos muitos que estará em leilão, ao lado de capacetes originais de Michael Schumacher, Nigel Mansell, Gilles Villeneuve, Alain Prost, Jean Alesi e outros. 

O capacete de Lauda estava em mãos privadas e as receitas do leilão irão para a UNICEF, a ONG escolhida pela família Lauda.

Estamos muito satisfeitos que o legado do nosso pai continue a fornecer ajuda e assistência aos mais necessitados”, disse Lukas Lauda, um dos seus filhos. “Os desafios enfrentados pela UNICEF na prestação de ajuda humanitária às crianças em todo o mundo são enormes, se pudermos dar uma pequena contribuição para melhorar as oportunidades para outros; estamos muito satisfeitos em fazê-lo.”, concluiu.

Temos o privilégio de apresentar este capacete historicamente significativo, como um testemunho do legado de Niki Lauda como piloto e como defensor da segurança”, disse James Garguilo, especialista da Bonhams Automobilia. “Sua determinação inabalável e sua coragem alteraram a trajetória da história do automobilismo.”, concluiu.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

A imagem do dia


De 1960 a 2002, o sistema de pontuação foi o mesmo: do primeiro do sexto, nove ao vencedor, seis para o segundo, quatro para o terceiro, três para o quarto, dois para o quinto e um para o sexto. Foram 42 anos onde a única alteração foi em 1991, ao dar mais um ponto ao vencedor.

Em 2003, em parte para atenuar o domínio do Ferrari de Michael Schumacher, decidiu-se mudar o sistema de pontuação, dando pontos até ao oitavo lugar. Mas a maior revolução aconteceu em 2010, quando deram até ao décimo lugar, com 25 pontos ao vencedor, 18 ao segundo e 15 ao terceiro, valorizando a vitória. Estamos assim há 14 anos, com uma ou outra reclamação, mas todos aceitam, de certa forma.    

Contudo, isto poderá ter uma alteração. Surgiu nesta segunda-feira a noticia de que a Liberty Media quer alargar o sistema de pontuação, para alargar até ao 12º lugar. Os pontos seriam os mesmos até ao sétimo posto, com as alterações a acontecer dali para baixo: P8: 5 pontos, P9: 4, P10: 3, P11: 2 pontos e P12: 1 ponto.

E a ideia é de entrar em vigor na temporada de 2025.

Caso seja aprovado, será a quarta alteração em 23 temporadas. Bem sei que os carros são hoje em dia máquinas resistentes, com quebras de componentes muito raros, desde motores a travões, mas cá para mim, é um meio para chegarmos ao sistema de pontuação da IndyCar - afinal, são americanos: dar pontos a todos. 

Pergunto, também, a mim mesmo, sobre o sistema de pontuação por si. Inicialmente, foi visto como uma recompensa pelo seu esforço em pista, mas agora, parece vulgarizar-se. Se assim for, pergunto o que é que eles lutarão em pista. Ganhar posições? Porque em situação de domínio, como aquele que passamos agora, o resto do pelotão terá como melhor chance o segundo ou o terceiro lugar, esperando por um mau dia do piloto dominador. 

Mas também penso noutra coisa. Tivemos um sistema de pontuação que durou mais de 40 anos. Habituamo-nos... se calhar, mal. Agora em dia, resmungamos por ter mudanças a cada meia dúzia de anos - embora o atual tenha 14 anos - e perguntamos, com legitimidade, que ligações isto tem com o passado distante, por exemplo. Quatro rodas, um volante?

Veremos como isto acabará. Se será bem ou mal acolhida, por exemplo. Francamente, acho que a competiwidade não passa por aí. O que acontecerá se dermos pontos a todos e ganhar o mesmo?   

WRC: Martins Sesks correrá pela Ford em dois ralis


O letão Mārtiņš Sesks, de 24 anos e vice-campeão europeu de ralis, correrá num Ford Puma Rally1 em duas provas, os ralis da Polónia e Letónia. Um dos principais intervenientes no Europeu de Ralis, para além do segundo lugar no Europeu do ano passado, foi três vezes campeão Júnior de Ralis na Letónia e vice-campeão Mundial de Junior Ralis em 2020.

A sua estreia no Mundial de ralis, num carro da categoria principal, será em terras polacas, no final de junho, e será com o carro sem a potência híbrida. Três semanas depois, a meio de julho, irá estrear-se em casa, e num Rally1, onde também será a estreia do seu país em provas do WRC. 

"É um sonho tornado realidade ao juntar forças com a M-Sport World Rally Team e com o WRC Promoter para esta incrível oportunidade de me promover dos Rally2 para um Rally1.", afirmou. "Devo admitir que é preciso dizê-lo duas vezes para acreditar plenamente que em breve estaremos a competir ao lado dos pilotos de elite do mundo com máquinas de Rally1.", continuou. 

"A viagem até este ponto foi um esforço enorme de muitas pessoas, especialmente da minha família, cujo legado nos ralis remonta à prova inaugural do meu avô em Liepaja, em 1965. Agora, 59 anos depois, tenho a oportunidade de participar no mesmo rali, mas numa prova do WRC. Embora a adaptação às máquinas do Rally1 exija, sem dúvida, a nossa concentração e empenho inabaláveis, estamos totalmente preparados para dar o nosso melhor."

"O facto de sermos incumbidos de pilotar a primeira aparição não híbrida do Puma Rally1 torna ainda mais emocionante para nós ver o que o futuro nos reserva”, concluiu.

Youtube Formula 1 Video: Roland Ratzenberger (Parte 3)

Hoje é dia de apresentar a terceira parte do documentário sobre Roland Ratzenberger. Aqui, o foco neste episódio tem a ver com a sua passagem pelo Japão, onde correu pela Toyota na Endurance local, ao ponto de ter uma vitória na sua classe nas 24 Horas de Le Mans. E também o seu tempo na Formula 3000 local, onde correu contra gente como Heinz-Harald Frentzen, Mika Salo, Mauro Martini, Marco Apicella e outros, onde se tornou um piloto conhecido localmente.

E no meio do documentário, nas conversas, a obsessão pela Formula 1: um negócio que tinha de fazer, nem que fosse para acalmar a sua consciência.  

domingo, 21 de abril de 2024

WRC 2024 - Rali da Croácia (Final)


Foi um final surpreendente, mas aconteceu: no duelo entre Thierry Neuville e Elfyn Evans, o melhor foi... Sebastien Ogier. O piloto belga despistou-se na 18ª especial e caiu numa valeta, perdendo tempo, e a asa traseira, custando-lhe a liderança, acabando por cair nas mãos de Ogier, que conseguiu aqui a sua primeira vitória do ano. Restou a Neuville o terceiro lugar e a manutenção da liderança, agora com 86 pontos, menos seis que Evans, segundo no rali. 

"Ótimos dias, mas infelizmente hoje não correu bem. Queríamos dar o máximo no Powerstage, mas sem a asa traseira é impossível de pilotar.", lamentou o belga da Hyundai. 

Evans lamentou também o seu resultado, por causa de um pião, que comprometeu a sua luta pela vitória. "Estou decepcionado com o pião de hoje. No geral, [foi] bom fim de semana, mas hoje..."

No final, Ogier triunfou com 8,6 segundos sobre Evans e 45,8 sobre Neuville. 

As quatro especiais deste último dia foram passagens duplas por Trakošćan-Vrbno e Zagorska Sela-Kumrovec, com a segunda passagem a ser a Power Stage. Com três pilotos separados por menos de 12 segundos, o dia começou com Katsuta Takamoto a ganhar a especial, na frente de Adrien Formaux e Eflyn Evans. Tanak ganhou na especial seguinte... onde tudo começou a desabar para Neuville e Evans. o galês perdeu 19,3 segundos, enquanto o belga perdeu 23,3. Ogier foi terceiro na especial, perdendo apenas 1,5 segundos, ficando o francês na liderança.

"Num lugar escorregadio, bati forte [com] a traseira-esquerda e [acabei por fazer] um pião.

Quem também bateu forte foi Adrien Formaux, que dobrou a sua coluna de direção e acabou por abandonar o rali. 

Takamoto voltou a triunfar na terceira especial do dia, a segunda passagem por Trakošćan-Vrbno, 0,6 segundos na frente de Elfyn Ewans, 0,8 sobre Ott Tanak, e 3,3 sobre Sebastien Ogier, que estava mais à vontade no comando do rali. Neuville pereu 11,4 segundos e queixava-se do que não tinha: “Não posso fazer mais, o carro não pode ser guiado sem a asa traseira e também sem [o sistema] híbrido.

Chegados ao Power Stage, o melhor acabou por ser Adrien Formaux, 3,8 segundos na frente de Ott Tanak, cinco segundos sobre Sebastien Ogier, 6,7 sobre Takamoto Katsuta e 8,3 sobre Elfyn Evans. Thierry Neuville perdeu mais 32,5 segundos. 

Depois dos três primeiros, Tanak foi o quarto, a 58,6 segundos, na frente de Takamoto Katsuta, a 1.55,5 e bem longe de Andreas Mikkelsen, a 4.01,0. Gregoire Munster foi o sétimo, a 5.11,0, na frente de Nikolay Gryaxin, o melhor dos Rally2, a 9.21,3. E a fechar o "top ten" ficaram o Citroen C3 Rally2 de Yohan Rossel, a 9.59,5, e o Toyota GR Yaris Rally2 de Sami Pajari, a 10.22,7.

O WRC continua dentro de três semanas, com o rali de Portugal.

Youtube Motorsport Streaming: As Seis Horas de Imola

Este domingo tens as Seis Horas de Imola, e podem ver aqui ao vivo a segunda corrida do Mundial de Endurance.